Junho é o mês do Orgulho LGBT, dedicado a reivindicar direitos, cidadania e respeito à diversidade sexual e de gênero em todo o mundo, data celebrada mundialmente no dia 28. Ainda que muitos saibam o que significa a sigla, as nomenclaturas foram sendo reformuladas ao longo do tempo, já foi GLS (gays, lésbicas e simpatizantes) e em 2008, a sigla LGBT foi aprovada na 1ª Conferência Nacional, no entanto, atualmente, as siglas foram se estendendo a fim de abarcar de forma mais completa a comunidade como LGBTQI+ ou LGBTT2QQIAAP que podem ser mais difíceis de entender.
Por isso, a Secretaria Estadual de Cidadania e Justiça (Seciju) destaca a importância de entender cada bandeira e sua luta, a fim de combater a intolerância e respeitar a diversidade sexual e de gênero. “Não só em junho, mas todos os dias as pessoas da comunidade LGBTQI+ lutam por respeito, um direito básico de todos. Saber o que cada letra representa na prática e conhecer mais, mesmo que minimamente, a luta de cada um, o orgulho também de cada pessoa pertencente a comunidade e assim, ser menos intolerante e mais respeitoso, sabendo como tratar cada pessoa e evitar o preconceito”, explicou a gerente de Diversidade e Inclusão Social, Nayara Brandão.
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Sigla LGBTQI+
Para entender a sigla LGBTQI+, com base nas definições da Aliança Nacional LGBTI, é importante saber que parte dela, as letras LGB, refere-se a orientação sexual da pessoa, ou seja, as formas de se relacionar afetiva e/ou sexualmente com outras pessoas, e outra parte, TQI+, diz respeito a identidade de gênero, ou seja, como a pessoa se identifica, e vai além do gênero feminino ou masculino.
Cisgênero e transgênero
Vale ressaltar que uma pessoa pode ser cisgênero (cis), esta é uma nomenclatura usada para definir um indivíduo que se identifica, em todos os aspectos, com o gênero atribuído ao nascer. Já o transgênero (trans), é uma pessoa que transitam entre os gêneros, ou seja, é aquele/a que nasceu com órgão sexual feminino ou masculino, mas se identifica com o gênero diferente.
Siglas
L – lésbica: Pessoa cis ou trans que se identifica no gênero feminino e se relaciona afetiva e/ou sexualmente com outras pessoas do gênero feminino;
G – gay: Pessoa cis ou trans que se identifica no gênero masculino e se relaciona afetiva e/ou sexualmente com outras pessoas do gênero masculino;
B – bissexual: Aquele ou aquela que se relaciona afetiva e/ou sexualmente com pessoas do gênero feminino, masculino ou demais gêneros.
T – transgêneros (travestis ou transexuais): Pessoas que não se identificam com o gênero atribuído com base nos órgãos sexuais e transacionam para outro gênero. Exemplificando, uma pessoa que nasceu com órgão sexual feminino, mas se identifica com o gênero masculino. Há algumas diferenciações entre travestis e transexuais e divergências entre as definições do termo, mas segundo a definição adotada pela Conferência Nacional LGBT de 2008, as travestis são pessoas que nasceram com o órgão sexual masculino, mas se identificam pelo gênero feminino, no entanto ainda desejam manter o órgão sexual biológico.
Q – queer: Esse é um termo mais recente e ainda em discussão, mas de acordo com a Teoria Queer da pesquisadora Judith Butler, são pessoas fluidas, ou seja, que não se identificam com o feminino ou masculino e transitam entre os “gêneros”. Elas também podem não concordar com os rótulos socialmente impostos. O termo pode englobar minorias sexuais e de gênero que não são heterossexuais (pessoa que se relaciona com outra do gênero oposto) ou cisgênero (pessoa que se identifica com o gênero biológico).
I – intersexual: Segundo a Sociedade Intersexual Norte Americana, esse termo é usado para designar uma variedade de condições em que uma pessoa nasce com uma anatomia reprodutiva ou sexual que não se encaixa na definição típica de sexo feminino ou masculino. Por exemplo, uma pessoa intersexual pode nascer com uma aparência exterior da genitália do gênero feminino mas com anatomia interior, maioritariamente do gênero masculino.
+ – engloba todas as outras letras da sigla LGBTT2QQIAAP: como o “A” de assexualidade (indivíduo que não sente nenhuma atração sexual, seja pelo sexo/gênero oposto ou pelo igual) e o “P” de pansexualidade (aqueles que podem desenvolver atração física, amor e desejo sexual por outras pessoas, independentemente de sua identidade de gênero ou sexo biológico).
Aliados, agêneros e andrógino
Algumas versões da sigla também englobam o termo “Aliados” que, segundo a Aliança Nacional LGBTI+ são pessoas que, independente da orientação sexual ou identidade de gênero, tomam ação para promover os direitos e a inclusão LGBTI+. Outro “A” também se refere a pessoa “Agênero”, ou seja, alguém que não se identifica ou não se sente pertencente a nenhum gênero. Outro termo mais conhecido é o Andrógino, uma expressão de gênero usada para descrever uma pessoa que assuma postura social, especialmente a relacionada à vestimenta, comum ao gênero masculino ou feminino.
Fonte: Lauane dos Santos/Secom/Seciju/
(Colaboração: Shara Rezende/Governo do Tocantins)
Edição: Lenna Borges
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