O período de gestação das fêmeas suínas apresenta exigências nutricionais específicas para a fase. De acordo com a médica veterinária Fernanda Laskoski, Especialista Técnica da Auster Nutrição Animal, nesse período “a alimentação deve ser oferecida em volume e balanceamento ideal, de forma que as mesmas conservem um estado nutricional adequado, onde num primeiro momento, irá contribuir para assegurar a sobrevivência dos embriões e, na sequência, garantir um maior número de leitões viáveis, possibilitando assim um consumo adequado de ração durante a lactação”.
Fernanda Laskoski explica que a gestação das matrizes suínas pode ser dividida em algumas fases. Na primeira, equivalente aos primeiros 70 dias gestacionais, o objetivo é gerar condições adequadas para atingir o máximo desempenho reprodutivo, com alcance na longevidade e bem-estar da fêmea suína. Além disso, esse período também é geralmente atribuído à recuperação das reservas corporais, principalmente em matrizes jovens, mais propensas ao maior catabolismo lactacional. “Já o terço final da gestação é de mais acentuado crescimento fetal e mamário, e que poderia exigir um maior aporte nutricional para uma melhor disponibilidade de nutrientes. Porém, ao longo dos últimos anos, algumas linhagens genéticas têm demonstrado que as características de suas fêmeas modernas sofreram mudanças quando comparado ao passado, e segundo alguns pesquisadores, características como menor consumo, melhor eficiência alimentar, e maior resistência às perdas do período lactacional também estão sendo observadas” alerta a especialista da Auster.
“A quantidade fornecida de ração deve ser ajustada às necessidades de cada fase, bem como quanto à linhagem genética e condição corporal, visto que as porcas apresentam ciclo reprodutivo característico, com ganho de peso na gestação, seguido de acentuada mobilização de reservas corporais na lactação. Por isso, o principal objetivo da nutrição de fêmeas gestantes é manter ganho de peso limitado (e/ou ideal de acordo com os padrões atribuídos à sua idade, ordem de parto, linhagem genética) e com bom desenvolvimento fetal”, explica Fernanda Laskoski.
Ela ressalta que dietas que não atendam adequadamente às exigências nutricionais das matrizes podem apresentar possíveis impactos negativos em relação ao número de leitões nascidos, peso, número de animais desmamados, mortalidade, uniformidade das leitegadas, bem como sobre longevidade da fêmea e perdas corporais na lactação. “Além disso, é importante manter cuidados relacionados a manejo, alojamento e saúde da fêmea gestante, bem como a garantia da qualidade e consumo adequado de água, gerando produtividade e bem-estar dos animais durante esse período”.
Para oferecer o aporte nutricional adequado às matrizes suínas durante a gestação, a Auster Nutrição Animal oferece a linha Aestas, composta por produtos específicos para as fases de marrãs, reposição, gestação e lactação, contribuindo para a melhoria da eficiência reprodutiva de fêmeas, além de todo o suporte técnico necessário. A linha Aestas é desenvolvida especificamente para atender ao desempenho zootécnico e às necessidades nutricionais das atuais linhagens genéticas presentes na suinocultura brasileira.
Fonte: Giovanna Borielo – Sta Press | Grupo Texto
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