O grupo de imigrantes, seis adultos e quatro crianças, está vivendo em Araguaína através de doações.
Um grupo de imigrantes venezuelanos, seis adultos e quatro crianças, está vivendo em Araguaína através de doações da sociedade e igreja. Acompanhar essas famílias foi o objetivo de uma articulação que reuniu diversas instituições, entre elas a Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), em reunião nesta quinta-feira, 6.
Os encaminhamentos objetivam regularizar a documentação pessoal e de trabalho dessas pessoas e prestar assistência social e auxílio material. Inclusive, uma campanha da DPE-TO, por meio do Núcleo das Minorias e Ações Coletivas (Nuamac), está arrecadando itens para doação às famílias, desde alimentos à fralda, para destinar a uma mulher do grupo que está grávida de oito meses.
Segundo o coordenador do Nuamac Araguaína, defensor público Pablo Chaer, a Defensoria Pública está imbuída em todas as questões de vulnerabilidade social. “Estamos resguardando eventuais direitos, promovendo a informação de direitos humanos, que perpassam pela assistência mais básica aos imigrantes que se encontram em situação de grande necessidade”, comentou.
Após escuta do grupo de imigrantes, foi definido que o tempo de permanência deles na cidade está atrelado às expectativas de emprego e após o parto da mulher. Eles estão residindo em uma casa alugada, paga com ajuda de pessoas da sociedade em geral e de uma instituição religiosa.
A reunião contou com participação de várias instituições públicas de Araguaína, além da DPE-TO, Comissão Pastoral da Terra, Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Polícia Federal e Prefeitura de Araguaína, por meio da Secretaria de Assistência Social e Fundação de Atividade Municipal Comunitária (Funamc). Autor(a): Keliane Vale
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