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Contratada pelo Estado para a realização de exames de triagem neonatal em Araguaína, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) informou ao Núcleo Especializado de Defesa da Saúde (Nusa) da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) que está passando por dificuldades financeiras, o que vem prejudicando na realização dos exames.
A situação foi relatada durante uma reunião por videoconeferência na terça-feira, 23, entre o Nusa e a Apae de Araguaína, ocasião em que o coordenador do Núcleo, defensor público Freddy Alejandro Solórzano Antunes, informou que irá marcar uma reunião com a Secretaria Estadual de Saúde para tratar sobre essa questão e buscar uma solução para os problemas relatados.
Durante o encontro, o presidente da Apae, Ademir Novato do Nascimento, contou que questão financeiras vem comprometendo a manutenção da Apae, trazendo uma série de situações, entre elas o prejuízo na entrega dos exames em tempo hábil. Ele explicou que os repasses do Estado estão regulares, mas que há um Reconhecimento de Dívida de 2016, no valor de R$ 488.259,80 que ainda não foi pago.
Também presente, a diretora da Área da Saúde e responsável Técnica do Laboratório, a Adriana Catini da Fonseca alegou que os recursos são insuficientes e eles vêm se esforçando para dar atendimento à população que precisa do diagnóstico e acompanhamento. “Necessitamos da união de forças para melhor ofertar o serviço à população, em especial os recém-nascidos que vêm sofrendo devido à ausência do resultado do exame em tempo hábil e possível diagnóstico tardio”, destacou.
Fonte: Gisele França/Comunicação DPE-TO
Imagem capa: Reunião foi uma iniciativa do Nusa – Foto: Reprodução da videoconferência
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